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Os desafios da permanência no ensino superior

Os desafios da permanência no ensino superior

R$ 0,00Preço
http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/53329
  • Editora/Coeditora

    Editora UFLA
  • Autor/organizador(es)

    Nathália de Fátima Joaquim Paula Pereira de Alvarenga
  • Ano de publicação

    2022
  • ISBN

    978-65-86561-26-5
  • Número de páginas

  • Sinopse

    A presente obra é uma compilação de trabalhos que têm como fio condutor a permanência de discentes em situação de vulnerabilidade socioeconômica no ensino superior, que em sua maioria são considerados como público-alvo prioritário da assistência estudantil. Cabe destacar que, embora a permanência seja o foco desta obra, os capítulos deste livro apresentam os resultados de pesquisas independentes, mas que compõem o universo de um grande projeto de pesquisa intitulado “A reprodução do pensamento dominante no espaço de formação universitário”. Cada capítulo traz, em si, resultados relacionados à permanência e ao protagonismo que a política de assistência estudantil ocupa neste processo. Ao longo do desenvolvimento de cada uma destas pesquisas que compõem esta obra, foi possível observar sua importância para que tais estudantes conseguissem permanecer no ensino superior, ainda que a política não seja suficiente para a garantia da permanência material e simbólica, como discutido ao longo do livro. O primeiro capítulo, intitulado “O acesso à educação como forma de desenvolvimento econômico e social”, apresenta as bases teóricas que ajudarão a pensar sobre os reflexos do neoliberalismo na educação e como os conceitos sociológicos, cunhados por Bourdieu e Passeron, podem ajudar na compreensão do fenômeno da reprodução de classes a partir do sistema de ensino. No segundo capítulo, dá-se continuidade às discussões teóricas para demonstrar como o sistema de ensino contribui para a conservação das desigualdades das relações de classe. E, no terceiro capítulo, debate-se como as políticas de ações afirmativas, no contexto das políticas de assistência estudantil e de cotas das Instituições de Ensino Federal, podem contribuir para uma possível garantia de um ambiente universitário mais democrático e garantidor de direitos. A partir do quarto capítulo são apresentados os resultados de pesquisas empíricas que trazem importantes contribuições para a compreensão do fenômeno da permanência, bem como as dificuldades experimentadas por estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica para conseguirem se manter na universidade para concluir seu curso superior. Assim, no Capítulo 4, tem-se o intuito de identificar se a vulnerabilidade social pode ser um fator dificultador para a permanência no ensino superior. Apresentação Os desafios da permanência no ensino superior 15 No capítulo 5, são discutidas as desigualdades raciais e de classe no ensino superior, por meio da história de vida de estudantes que acessaram o ensino superior a partir do direito alcançado com a implementação de políticas de ações afirmativas. No capítulo seguinte, são analisadas as trajetórias de estudantes usuários da assistência estudantil e seus desdobramentos sobre sua permanência no ensino superior. Nos capítulos 7 e 8, embora a discussão se mantenha relacionada ao processo de ingresso e permanência no ensino superior, o foco são os estudantes negros. O intuito destes dois capítulos é lançar luz sobre as dificuldades enfrentadas por estes estudantes para além de permanecerem, reconhecerem-se em um ambiente muitas vezes elitizado e hostil. Já no capítulo 9, é possível observar como a assistência estudantil tem papel central para que estudantes das classes dominadas tenham condições de se manterem no ensino superior. E, no último capítulo, aborda-se a discussão sobre o período noturno e o acesso de trabalhadores ao ensino superior e quais as influências disso, neste processo. Enfim, destaca-se que os capítulos apresentados nesta obra buscam provocar a reflexão sobre o quão essencial é o papel da educação para romper com práticas excludentes, racistas e reforçadoras do arbitrário cultural na sociedade brasileira. Além disso, reconhecer a assistência estudantil enquanto uma política pública de responsabilidade estatal e identificada como um dos pilares da permanência estudantil dentro das universidades, significa, nesta obra, não só defendê-la, mas sim afirmar que a universidade é um local que deve ser ocupado por todos, principalmente pelo estrato social historicamente abandonado

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